domingo, maio 01, 2011

'Quem é o Melhor Cantor Português?' - Semi-Final

Muito boa noite e seja bem vindo à grande semi-final de 'Quem é o Melhor Cantor Português'. Esta noite tudo vai acontecer , pois vamos ficar a conhecer qual os três que estarão em votação na grande final de 'Quem é o Melhor Cantor Português'. Hoje iremos ter especiais nunca vistos aqui no reality show. Vamos então começar por conhecer a biografia de cada um dos concorrentes que estarão prestes a ganhar. Veja!


1º Concorrente - Carlos Paião


Nasceu acidentalmente em Coimbra, passando toda a sua infância e juventude entre Ílhavo (terra natal dos pais) e Lisboa. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa (1983), acabando por se dedicar exclusivamente à música. Desde muito cedo Carlos Paião demonstrou ser um compositor prolífico, sendo que no ano de 1978 tinha já escritas mais de duzentas canções. Nesse ano obteve o primeiro reconhecimento público ao vencer o Festival da Canção do Illiabum Clube, com o tema Play-Back. 
Em 1981 decide enviar algumas delas ao Festival RTP da Canção, numa altura em que este certame representava uma plataforma para o sucesso e a fama no mundo da música portuguesa. Play-Back ganhou o Festival RTP da Canção de 1981 com a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando para trás concorrentes tão fortes como as Doce. A canção, uma crítica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em play-back, ficou em penúltimo lugar no Festival da Eurovisão de 1981, que se realizou nesse ano em Dublin, na República da Irlanda. Tal classificação não "beliscou" minimamente a popularidade do cantor e compositor, pois Carlos Paião, ainda nesse ano, editou outro single de sucesso e que mantém a sua popularidade até hoje: Pó de Arroz. O êxito que se seguiu foi a Marcha do Pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico.
Algarismos (1982) foi o seu primeiro LP, que não obteve, no entanto, o reconhecimento desejado. Surgiu entretanto a oportunidade de participar no programa de televisão Foguete, com António Sala e Luís Arriaga. Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, uma caricatura criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.
Em 1985, concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio (World Popular Song Festival of Tokio), tendo a sua canção sido uma das 18 seleccionadas em mais de 2000 representativas de 58 países.
A editora EMI - Valentim de Carvalho tinha inclusive chegado a encomendar a Carlos Paião canções para outros artistas, entre os quais o próprio Herman José, que viria a alcançar grande êxito com A Canção do Beijinho, e Amália Rodrigues, para quem escreveu O Senhor Extra-Terrestre (1982), cuja letra chegou mesmo a constar dum manual para alunos de escola primária.
A 26 de Agosto de 1988, a caminho de um espectáculo em Penalva do Castelo, morre em um violento acidente de automóvel, na antiga estrada EN1, actual IC2. Na altura, 
surgiu o boato de que na ocasião de seu funeral não estaria morto, mas sim em coma, porém a violência do acidente por si nega o boato, pois a sobrevivência a este seria impossível. No entanto, o boato sobre o artista ter sido sepultado vivo permanece até os dias actuais. Por ter morrido, no dia seguinte ao incêndio do Chiado, a sua morte passou de certa forma despercebida. Nesta altura, estava a preparar um novo álbum intitulado Intervalo, que acabou por ser editado em Setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi Quando as nuvens chorarem. 
Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião produziu mais de quinhentas canções, tendo sido homenageado em 2003, com um CD comemorativo dos 15 anos do seu desaparecimento - Carlos Paião: Letra e Música - 15 anos depois (Valentim de Carvalho). 
Em 2008, por altura da comemoração dos 20 anos do desaparecimento do músico, vários músicos e bandas reintrepretam alguns temas do autor na edição de um albúm de tributo, "Tributo a Carlos Paião".


2º Concorrente - João Pedro Pais


Tudo começou em 1994 com uma ida ao programa "Chuva de Estrelas", da SIC. João Pedro Pais "foi" Miguel Ângelo por uma noite, ao interpretar um tema dos Delfins que lhe valeu o segundo lugar nessa edição.
O primeiro álbum, "Segredos", surgiu três anos depois, e o cantor conquistou, sem dificuldades o seu lugar no panorama musical português com temas como "Ninguém É De Ninguém" e "Louco Por Ti", dois grandes êxitos de rádio que fizeram de "Segredos" um disco assíduo nas tabelas de vendas nacionais.
"Outra Vez", o sucessor de "Segredos", surgiu em 1999, e "Nada de Nada" foi o seu primeiro cartão de visita, e da sua promoção fez parte a realização de um teledisco cuja produção foi da responsabilidade de um dos mais experientes e requisitados realizadores portugueses, José Pinheiro. A produção do disco ficou a cargo de Luís Jardim, um músico português radicado em Londres há vários anos, e que conta já no currículo com trabalhos realizados para artistas como George Michael, Peter Gabriel, Paul McCartney, Alejandro Sanz, entre muitos outros.
Este segundo álbum representa uma grande evolução na carreira de João Pedro Pais, tanto a nível da composição, como a nível técnico. Foi gravado em Londres nos Townhouse Studios e dele faz parte um impressionante trabalho de cordas desenvolvido por Gavin Wright, o mesmo que dirigiu a London Session Orchestraque se ouve no tema dos Verve, "Bitter Sweet Symphony".
O primeiro single de "Outra Vez", "Nada de Nada" é um tema da autoria de João Pedro Pais, tal como todos os outros, que vem comprovar as qualidades do músico como compositor, que já se adivinhavam no seu primeiro trabalho. À semelhança do que aconteceu com o álbum de estreia, deste segundo disco fazem parte, na sua maioria, canções de amor e, para além do single de apresentação, o destaque vai também para os temas "Não Quero Ver-te Chorar", "Deixa Cair", "Ternura" e "Corri".
O regresso aconteceu em 2001 com o álbum "Falar Por Sinais", que extraiu temas como 'Não Há' e 'Um Resto de Tudo'.
Entre vários concertos e digressões, João Pedro Pais fez a primeira parte da tournée ibérica de Bryan Adams, que passou por Portugal e Espanha em Fevereiro de 2003, e actuou no Festival Rock in Rio-Lisboa, em Junho de 2004.
Em Novembro de 2004, o músico lança "Tudo Bem", disco gravado em Vancouver, Canadá, nos estúdios de Bryan Adams e com os músicos que habitualmente acompanham o artista internacional. O álbum conta, novamente, com produção de Luís Jardim.
Em 2005 e a convite de Jorge Palma, acompanha o músico no tema "Portugal, Portugal" no OPTIMUS Open Air em Lisboa. No Verão do mesmo ano, participa no Festival Sunrise em Albufeira, ao lado de nomes como Jamiroquai ou Sonique.
Em 2006 junta-se a Mafalda Veiga para dar vida ao projecto Lado a Lado. O concerto tem lugar em Setembro do mesmo ano no Centro Cultural Olga Cadaval e dá origem à gravação ao vivo editada em Janeiro de 2007. O álbum integra, além de composições originais de ambos, versões de 'Paciência' de Lenine e Dudo Falcão, 'Foi por Ela' de Fausto ou 'Aqui Dentro de Casa' de José Mário Branco.



3º Concorrente - Jorge Palma



Jorge Manuel d’Abreu Palma nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1950, e com apenas

 seis anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas oito anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional, numa altura em que era aluno de Maria Fernanda Chichorro.
Em 1963, venceu o segundo prémio e uma menção honrosa num Concurso Internacional das Juventudes Musicais, realizado em Palma de Maiorca, ao mesmo tempo que prosseguia os seus estudos normais, primeiro no Liceu Camões, depois num Colégio Interno, em Mouriscas, perto de Abrantes.
O ano seguinte - 1964 - acabou por ser um ano chave na vida de Jorge Palma, pois marcou uma viragem a nível das suas preferências e práticas musicais, já que abandonou a música clássica, dedicando-se à música pop/rock, familiarizando-se com a guitarra numa base autodidacta.
A sua primeira tentativa de sobrevivência e autonomia como músico reporta-se a 1967, no Algarve, aonde, juntamente com músicos de Santarém, integra os Black Boys, experiência que durou poucos meses.
Em 1969, integra o grupo hard/rock Sindikato, ao mesmo tempo que estuda na Faculdade de Ciências de Lisboa. Com a inclusão de uma secção de metais, dá-se a aproximação da banda a uma sonoridade mais jazz-rock, acabando por participar na histórica 1ª edição do Festival de Vilar de Mouros, em 1971. Nessa altura, fruto do convívio com os vários músicos da banda - Rão Kyao, João Maló, Rui Cardoso, Vítor Mamede, entre outros - começa a trabalhar a nível da escrita musical e compõe as suas primeiras canções, curiosamente em inglês, acabando por gravar, com o Sindikato, um single e um álbum de versões.
A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single “The Nine Billion Names Of God”, cujo tema título é baseado em “O Despertar dos Mágicos”, um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
O primeiro LP - “Com Uma Viagem na Palma da Mão” - lançado em 1975, coincide com um período de intenso trabalho como orquestrador (chegou a trabalhar, nessa condição, com Amália Rodrigues), compositor e letrista, incluindo a participação no primeiro Festival da Canção do pós 25 de Abril, em colaboração com Pedro Osório e Nuno Nazareth Fernandes.
Em 1977, lançou o seu segundo álbum de longa duração - “‘Té Já” - passando também pelo Brasil e por Espanha, aonde tocou nas ruas de diversas cidades, de Marbella a Barcelona, passando também por Ibiza e Palma de Maiorca.
Os anos seguintes - 1978 e 1979 - são centrados em França, principalmente em Paris, aonde percorre bares, esplanadas e o Metro, tocando Bob Dylan, Leonard Cohen, Paul Simon e Crosby, Stills & Nash, entre outros. Regressado a Portugal, durante o ano de 1979, mora durante alguns meses no Ninho das Águias, no Castelo, em Lisboa e grava o seu terceiro álbum de originais - “Qualquer Coisa Pá Música” - a que se seguem, actuações ao vivo, a solo, ou então com o grupo acústico “O Bando”.
No principio da década de 80, regressou a Paris, já com a sua segunda mulher (Graça Lamy), regressando depois em 1982, para gravar o duplo LP, “Acto Contínuo”, que estava previsto ser um álbum ao vivo, mas por vicissitudes de produção acabou por ser gravado em estúdio e num espaço de tempo muito curto.
Em 1983, quando estava prestes a regressar aos seus estudos musicais, nasceu o seu primeiro filho, Vicente, a quem dedicou uma peça (“Castor”) do seu quinto álbum de originais - “Asas e Penas” - lançado em 1984, ano marcado por diversos concertos, quer em Portugal, quer em França, tendo também passado por Itália, aonde voltou a tocar na rua.
O ano seguinte - 1985 - é marcado pelo lançamento do seu sexto álbum de originais e um dos mais aclamados - “O Lado Errado da Noite” - do qual é extraído o single “Deixa-me Rir”, com enorme sucesso. Este trabalho é distinguido com alguns prémios, dos quais se destacam o “Sete de Ouro” e o “Troféu Nova Gente”, tendo sido definido por alguns críticos como “O lado certo de Jorge Palma” ou “Palma de Ouro”. Na sequência deste trabalho fez uma longa tournée por Portugal, passando também pelas ilhas, destacando-se a sua primeira grande apresentação em Lisboa, na Aula Magna.
Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano e gravou o seu sétimo álbum de originais - “Quarto Minguante” - que foi um trabalho marcado pelos problemas entre Jorge Palma e a editora, sobretudo pela tentativa de imposição de um determinado tipo de sonoridade, por parte dos últimos.
Os anos seguintes foram marcados pelos seus estudos de piano, tendo concluído o Curso Superior de Piano do Conservatório de Lisboa, em 1990, curiosamente um ano depois de ter lançado o seu oitavo, e até agora último, álbum de originais - “Bairro do Amor” - considerado pelos jornais “Público” e “Diário de Notícias”, como um dos álbuns do século a nível da música portuguesa. Refira-se que, esse trabalho, marca também a saída de Jorge Palma da editora EMI-Valentim de Carvalho - que recusou a edição de “Bairro do Amor” - e a passagem para a Polygram.
Em 1991, foi editado “Só”, um álbum intimista, em que revisita velhos temas, apenas com voz e piano. Esse trabalho, foi premiado com um “Sete de Ouro” e o jornal “Diário de Notícias” considerou-o um dos álbuns do século da música portuguesa. Seguiram-se vários concertos pelo País, alguns deles nos principais teatros do País, que se prolongaram pelo ano seguinte, que marcou também a formação do “Palma’s Gang”, que reúne Jorge Palma com músicos dos Xutos & Pontapés (Zé Pedro e Kalú) e dos Rádio Macau (Flak e Alex).
1993 é o ano em que é gravado e lançado “Palma’s Gang: Ao Vivo no Johnny Guitar”, uma segunda revisita de Jorge Palma à sua obra, mas agora num formato eléctrico, já que se trata de um projecto rock. Participa também, no álbum “Sopa”, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a “Estou Agarrado A Ti”.
O ano seguinte fica marcado por um conjunto de concertos por todo o país, quer a solo, quer com o Gang, destacando-se os Concertos do São Luiz, de 4 e 5 de Novembro, que viriam a ser transmitidos, mais tarde, pela RTP.
No ano seguinte, continuou a dar espectáculos por todo o país, passando também pelo Casino do Estoril, onde deu “Concertos Íntimos”, contando com a produção musical de Pedro Osório. Participou também, como pianista convidado, no “unplugged” dos Xutos & Pontapés, na Antena 3 e, foi letrista, compositor e músico em “Espanta Espíritos”, um álbum em que participaram vários nomes da música portuguesa e que contou com a produção de Manuel Faria, um ex-Trovante. Entretanto, nasceu Francisco, o seu segundo filho.
Em 1996, Jorge Palma aceitou o convite para integrar os “Rio Grande” juntando-se assim a Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Rui Veloso e Vitorino, podendo considerar-se como um trabalho de regresso à música tradicional portuguesa, que acabou por resultar num grande êxito comercial. Nesse mesmo ano, musicou poemas de Regina Guimarães para “Lux in Tenebris”, peça da juventude de Brecht levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga e também participou no espectáculo “Filhos de Rimbaud”, em colaboração com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto. Participa também no álbum “As Canções de João Lóio” e vê ser recriado “Frágil”, por André Sardet, em “Imagens”, o seu álbum de estreia. É também em 1996, que a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação “Deixa-me Rir”, dentro da Colecção Caravela, que engloba alguns temas dos álbuns “Asas e Penas”, “Lado Errado da Noite” e “Quarto Minguante”.
No ano seguinte - 1997 - para além dos habituais concertos, participa em alguns trabalhos, como é o caso de “Todo Este Céu”, de Né Ladeiras, onde são revisitados temas de Fausto Bordalo Dias, e também no álbum “Voz e Guitarra”, um trabalho notável, produzido por Manuel Paulo Felgueiras (da Ala dos Namorados), que juntou um leque enorme de artistas, que escolheram os temas e recriaram-nos apenas com voz e guitarra. Esse mesmo ano é ainda marcado pelo lançamento do segundo álbum dos “Rio Grande” - Dia de Concerto - desta feita um álbum ao vivo (resultante de um duplo concerto dado no Coliseu dos Recreios). Uma grande mais valia para este disco é a estreia de um tema até aí inédito de Jorge Palma - “Quem És Tu De Novo”.
Em 1998, Jorge Palma teve um ano cheio de trabalho. Foram muitos os concertos que deu pelo País, tendo estado nas Queimas das Fitas de Lisboa e Porto e participado no “Festival Outono em Lisboa”, destacando-se também a sua participação em concertos na Expo 98, como, por exemplo, no Concerto de Solidariedade para com a Guiné Bissau, para além de um, em nome próprio, e de outro, como convidado de Amélia Muge, englobado num projecto inédito - “E as vozes embarcam” - que juntou os dois cantores e o grupo búlgaro Pirin Folk Ensemble. 1998 fica também marcado por ter sido o director musical do espectáculo “Aos Que Nasceram Depois de Nós”, que percorreu todo o país, numa co-produção dos Artistas Unidos e da Companhia de Teatro de Braga, baseado em textos de Bertold Brecht, musicados por Kurt Weill, Hans Eisler, pelo próprio Brecht e, no tema “Do Pobre B.B.”, por Jorge Palma. Do elenco deste espectáculo, para além de Jorge Palma, fez também parte a actriz Lia Gama, entre muitos outros.
O ano de 1999 foi marcado por vários concertos, e também, por algumas participações em programas televisivos, para além do seu brilhante contributo no álbum de Tributo aos Xutos & Pontapés - “XX Anos XX Bandas” - tendo (re)interpretado, acompanhado pela guitarra de Flak, o tema “Nesta Cidade”, com letra de João Gentil (um poeta de Lisboa, que acompanhava Jorge Palma, quando este tocava na rua). Participou também no álbum “Tatuagem”, de Mafalda Veiga, num dueto - “Tatuagens” - que veio a ser o single do trabalho e teve a oportunidade de, na companhia de Fernando Tordo, visitar Timor Leste.
Em 2000, Jorge Palma voltou a percorrer o País, dando vários concertos, tendo a Universal lançado a colectânea “Dá-me Lume”, que reunia canções dos álbuns “Bairro do Amor” e “Só”, e se assumiu como um enorme êxito comercial, ultrapassando as trinta mil unidades vendidas, o que lhe permitiu, durante semanas a fio, ocupar os primeiros lugares do top nacional de vendas. O sucesso deste álbum levou a que a data do novo de álbum originais, entretanto gravado, fosse sendo adiada, pois o lançamento marcado para Outubro, foi adiado para Dezembro, e depois para 2001. Ainda em 2000, Jorge Palma participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, (re)interpretando “Afurada”, para além de ter emprestado a sua voz a “Laura”, canção pertencente à banda sonora do tele-filme “A Noiva”.
2001 foi marcado pelo lançamento de “Jorge Palma”, o seu novo álbum de originais, depois de constantes adiamentos. O álbum alcançou um enorme êxito, junto de críticos e junto do público, pois, logo na primeira semana, atingiu o terceiro lugar do top nacional de vendas e o disco de prata. Meses antes foi reeditado o álbum “Acto Contínuo”, que ainda não existia em formato cd, para além de Jorge Palma ter dado inúmeros concertos por todo o País – destacando-se aquele que abriu o terceiro dia do festival Sudoeste, para além da estreia nos coliseus de Lisboa e do Porto, em Novembro - e ter escrito um tema para “Mau Feitio”, o novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo, dando também a voz a “Diz-me Tudo”, tema de abertura da telenovela “Ganância”, e o piano, a “Fome (nesse sempre)”, tema de estreia dos Toranja.
Em 2002, Jorge Palma venceu o prémio José Afonso – pelo seu disco “Jorge Palma” – e foi nomeado para os Globos de Ouro, nas categorias de melhor intérprete individual e melhor música. Destaca-se também os três concertos acústicos que deu, em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo filho Vicente, e que foram editados num cd duplo, lançado em Setembro, com o título “No Tempo dos Assassinos”, em que são revisitados trinta e três temas da sua vasta obra. O disco está a ser um enorme sucesso. Em Novembro será reeditado “Qualquer Coisa Pá Música”, o seu terceiro álbum de originais e até ao final do ano deverá ser lançado mais um disco com o Rio Grande, que com a saída de Vitorino, passam a designar-se como “Cabeças no Ar”.
No ano de 2004 rumou a norte para gravar nos estúdios de Mário Barreiros o disco Norte com alguns músicos que o acompanharam na digressão que correu o país nos concertos com banda, que se viria a intitular de Demitidos.
Neste período de tempo, até 2007, Jorge Palma colaborou com outros músicos  nas suas edições discográticas, tais como, Janita Salomé, Ala dos Namorados, Brigada Victor Jara, Couple Coffee e Sylvie C. 
Em 2007 volta a estúdio para gravar com o seu amigo de estrada Flak e os Demitidos o álbum Voo Nocturno, que viria a ser um extraordinário sucesso muito por “culpa” do single Encosta-te a Mim. Os dois anos seguinte foram marcados pelos inúmeros concertos a solo e com banda, tendo por permeio um concerto único de Jorge Palma com o Quarteto Lacerda, no Centro Cultural de Belém, denominado de Carta Branca a Jorge Palma”, onde muitos tiveram a oportunidade de ver/ouvir o músico integrado num formato clássico, com arranjos das suas canções para quarteto de cordas elaborados pelo próprio d A digressão Voo Nocturno, culminou com uma série de concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto, a partir de onde foi extraído o primeiro dvd da carreira de Jorge Palma: Voo Nocturno ao Vivo. 
Em Janeiro de 2010, foi lançado o single “Tudo Por Um Beijo” integrado na banda sonora do filme “A Bela e o Paparazzo” de António Pedro Vasconcelos.
Como alguém um dia disse, “em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e 

cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros”.
É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores, isto apesar de durante doze anos não ter gravado qualquer álbum de originais.

4º Concorrente - Paulo Gonzo

Paulo Gonzo, nome artístico de Alberto Ferreira Paulo, nasceu a 1 de Novembro de

 1956. Foi fundador do grupo Go Graal Blues Band. Em 1984 começa uma carreira a solo, a par do seu trabalho na banda, lançando em 1986 um álbum de covers. Em 1992 resolve lançar o seu primeiro disco cantado em português, Pedras da Calçada, que é um enorme sucesso, em grande parte devido ao tema Jardins Proibidos. De então até ao presente vai alternando as edições cantadas em inglês e português. Em Novembro de 1993 é publicada a colectânea "My Best" com os seus maiores sucessos em inglês. 
O álbum "Fora d' Horas", com produção de Frank Darcel, é editado em 1995. O disco inclui letras de Pedro Abrunhosa ("Lugares" e "Acordar"), Rui Reininho e Pedro Malaquias. 
Nos Prémios Blitz vence o prémio de melhor voz masculina sendo também nomeado para melhor artista masculino. 
Em 1997, Paulo Gonzo lança a compilação "Quase Tudo" que conseguiu a proeza de ser Sextúpla Platina. Os maiores sucessos deste disco são uma nova versão de "Jardins Proibidos" com a participação de Olavo Bilac e "Dei-te Quase Tudo". 
Em 1998 é editado o álbum "Suspeito" com produção de Frank Darcel e com uma participação especial de James Cotton (ex-trompetista de Miles Davis). É continuada a parceria de Paulo Gonzo com o letrista Pedro Malaquias e com Rui Reininho (em "Eco Aqui" e na adaptação de "These Foolish Things"). Outros temas são "Pagava P'ra Ver", "Ser Suspeito" e "Fogo Preso". O disco atinge o galardão de Platina. 
"Ao Vivo Unplugged", gravado ao vivo nos Estúdios Valentim de Carvalho, é editado em 1999. O disco revisita uma grande parte do percurso a solo de Paulo Gonzo. Como convidados aparecem o pianista Bernardo Sassetti, Rui Reininho participa em "Coisas Soltas", Tim participa na versão acústica de "Chuva Dissolvente" e Zé Pedro toca em "Curva Fatal". 
O álbum "Mau Feitio", gravado na Bélgica, é editado em 2001. Tito Paris e African Voices são alguns dos convidados do disco. 
Por ocasião do Mundial de Futebol da Coreia e Japão lança o single "Mundial". O tema foi incluido na compilação oficial do Campeonato do Mundo de Futebol de 2002. 
Ainda em 2002 é lançado um single com "Somos Benfica", o hino que Paulo Gonzo compôs em parceria com António Melo e Rui Fingers. 
Em Julho de 2003 é reeditado o disco "Ao Vivo Unplugged" com a inclusão de um DVD.


E ficamos assim a conhecer melhor cada um dos concorrentes que poderão ser os melhores cantores de Portugal. Vamos agora sim ao grande momento da noite , depois do especial das biografias dos quatro concorrentes que chegaram há semi-final , vamos conhecer qual deles irá ser expulso hoje , não chegando há final do próximo Sábado. Vamos então ver qual o concorrente que vai abandonar o 'Quem é o Melhor Cantor Português?' , nesta semi-final do reality show.

O Concorrente que não irá estar presente na Grande Final é...
Jorge Palma

É verdade , Jorge Palma não estará na Grande Final de 'Quem é o Melhor Cantor Português?'. Vamos então agora ver e ouvir algumas músicas do cantor. Veja!


Foram então estes os vídeos que conseguimos arranjar de Jorge Palma. Chegámos então ao final desta semi-final de 'Quem é o Melhor Cantor Português?'. Já sabe que tem até ao próximo Sábado para votar em qual dos concorrentes acha que deve ser o melhor cantor de Portugal. A sondagem irá encontrar-se na barra lateral direita do TVmais. Por agora tudo , mas para você não , VOTE!

Obrigado TVmais

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